O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), disse, nesta semana, que a escolha da capital como uma das sub-sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027 será uma chance de história da cidade refazer sua imagem internacionalmente.
O parlamentar afirmou à imprensa que a cidade terá a oportunidade de mostrar que não é o “elefante branco” deixado pela Copa do Mundo de 2014, mostrando que possui atrativos e possibilidades de expansão. Botelho relembrou 2014, quando a cidade foi sede da Copa do Mundo entre os homens e ficou “manchada” perante a mídia nacional pela tardia execução das obras do Veículo Leve sob Trilhos (VLT).
Prometido como uma das principais obras para o “legado da Copa”, o VLT acumulou mais de R$ 1,4 bilhão gasto, para finalmente ver seus trilhos destruídos, sem sequer entrar um dia em operação, por decisão do atual governador, Mauro Mendes (UB), que achou eficiente ignorar o investimento já feito para investir mais algumas centenas de milhões para implantar no lugar o BRT (ônibus).
“É um momento para nós recuperarmos o que ficamos de fazer em 2014. Tirarmos aquela imagem ruim, péssima, que ficou de Mato Grosso, planejarmos e executarmos de forma séria. Infelizmente em 2014 passamos vergonha, como obras do VLT, trincheiras más construídas… Teremos a oportunidade de fazer diferente”, disse.
Esta será a primeira vez que o Brasil sedia a Copa do Mundo Feminina de Futebol. O país já havia recebido duas copas masculinas, em 1950 e em 2014. Esta última teve a Arena Pantanal como palco de jogos da competição. O estádio foi reformado e adequado para atender as exigências da Fifa, na época, e hoje se tornou um espaço multiuso, com escola, eventos e jogos nacionais e internacionais.
A Copa do Mundo Feminina ocorrerá entre 24 de junho e 25 de julho de 2027. Ainda não foram definidos os jogos que serão realizados em Cuiabá.