Sobreviventes de acidente de avião que explodiu em aeroporto privado devem ser ouvidos pela polícia em Cuiabá

Os dois produtores rurais, Adelar Mateus Jacobowski e o irmão Valdir Roque Jacobowski, que sobreviveram ao acidente de avião que explodiu e matou duas pessoas no aeroporto de uma empresa agrícola em Cuiabá, devem ser ouvidos pela Polícia Civil na próxima semana. O caso é investigado pela delegacia como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.

Os dois sobreviventes continuam internados em um hospital particular na capital. Segundo o boletim médico divulgado nessa quinta-feira (5), os dois irmãos apresentam um quadro clínico estável, mas sem previsão de alta médica.

Os policiais querem que eles contem tudo o que ocorreu antes do voo: os procedimentos de decolagem feitos pelo piloto; a comunicação com a torre e a perda de controle da aeronave.

O que mais chamou a atenção dos investigadores foi a inclinação da aeronave para um dos lados, o que pode ser um fio condutor das investigações.

Contudo, apenas o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) pode confirmar o que, de fato, aconteceu.

Acidente aéreo

Duas pessoas morreram após a queda de um avião bimotor que tentou decolar no aeroporto de uma empresa agrícola em Cuiabá. Já os dois passageiros sobreviveram e foram encaminhados para um hospital particular na capital e passam bem.

Imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a aeronave aparece já em queda e tentando pousar de volta na pista, quando perde o controle e avança em direção às obras de um terminal de passageiros no local, ao lado do hangar. Poucos segundos depois acontece a explosão.

Vítimas

Um piloto experiente e um trabalhador venezuelano são as vítimas fatais do acidente de avião que explodiu. Fernando Kawahata Barreto, de 42 anos, pilotava a aeronave que perdeu controle e atingiu Juan Jose Jaramillo, de 62 anos, que trabalhava no local em um terminal de passageiros.

O Seripa e a Polícia Civil investigam o caso.

Juan Jose Jaramillo, de 62 anos e Fernando Kawahata Barreto, de 42 anos — Foto: Divulgação